domingo, 10 de outubro de 2010

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LVIII)

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LVIII)

Quantas e quantas vezes, se ouve falar acerca de primeiros encontros, onde é banal os comentários: tenho a certeza que já te conheço há muito tempo! De que lugar será? Mesmo relatos de casos de amor à primeira vista são variadíssimos e impressionantes!

Kahli Gibran, no seu livro «Cartas de Amor do Profeta», na pág. 15, possui um breve trecho a este respeito bastante ilustrativo: ´« Fui tocado pela tua presença desde a primeira vez em que ti vi; foi numa exposição dos meus desenhos no estúdio do Sr. Day. Usavas algo em prata à volta do pescoço, e aproximaste-te de mim, perguntando: «Será que eu posso expor alguns destes desenhos na escola onde lecciono?».

Certamente que nestas singelas frases de Gibran, um amor instantâneo, nascido entre olhares iniciais, deixam transparecer! E sim, sinceramente acredito que acontece com mais frequência do que se pensa. Para mim, obviamente que uma das explicações lógicas vem de longe, muito, muito longe, doutras épocas até. Para mim, obviamente que noutra vida, ou em outras vidas, amantes, marido e mulher ou simplesmente apaixonados, aqueles dois seres já foram.

Para mim, obviamente que se esses dois seres voltaram a reencontrarem-se, poderá bem ser para algo completar o que em outras épocas não se concretizou ou que simplesmente inacabado ficou. Quer seja para finalmente ficarem juntos e felizes para sempre; quer seja apenas para algo resolverem entre eles; quer ainda para apenas tornarem a reencontrarem-se e grandes amigos virem a ser. Seja o que for, certamente que valerá a pena!

Leia este tema completo a partir de 11/10/2010

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