sábado, 23 de outubro de 2010

POESIA DE MARIA DA FONSECA - A lembrar Camões; Jubileu de Cristo Rei; E Cantarei a Beleza

POESIA DE MARIA DA FONSECA - A lembrar Camões; Jubileu de Cristo Rei; E Cantarei a Beleza

A lembrar Camões

Sou das muitas que, em criança,
Se prenderam a Camões.
Vibrei com o seu sentir,
Chorei co’as desilusões.

Sonhava ser a donzela
Por quem tanto ele sofria.
Ser a musa inspiradora,
Era minha fantasia.

O Senhor me destinou
Um fado bem diferente.
Mas voltei a recordá-lo
Aquando da Pátria ausente.

Meu amado eu encontrei
Nesse País tão distante.
Não me encantou com poemas
Mas co’um coração amante.

Jubileu de Cristo Rei

Nossa Senhora de Fátima,
Imagem da Capelinha,
Visitas esta Lisboa
Toda tua e também minha.

Entre saudações, caminhas,
Do povo por Ti amado,
Que canta e Te dá louvor
Por ter sido abençoado.

As crianças vão alegres
Mas os pais preocupados,
Necessitam Teu amparo
Nestes tempos conturbados.


E Cantarei a Beleza

Gostar dos versos que escrevo
É um gosto que me apraz.
Reviver o meu enlevo,
A minha impressão fugaz.

Dizes pra não desistir,
A minha Mestra também.
Eu penso não insistir
No mesmo estilo, porém.

Sonho adoptar outra forma
Sem contagem, sem ter rima,
Deixar de cumprir a norma
Enquanto a musa me anima.


Leia este tema completo a partir de 25/10/2010

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