COLUNA UM - Daniel Teixeira - A razão das nossas razões
Há dias coloquei a correr no DJ (curso automático) da nossa Rádio Raizonline um spot descrevendo as ambições ou planos ou preferencialmente esquema natural do Jornal e da Rádio que no seu final diz quase textualmente o seguinte: «nós seguimos um bom caminho, os outros é que estão errados», e nesse mesmo final não consegui conter um perceptível sorriso quase riso porque me lembrei daquilo que dizem alguns doentes mentais.
Hoje calhou visitar um Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental e entre algumas afirmações que nem sempre recordo «apanhei» para esta colecção de palavras que aqui segue hoje, que é convicção entre alguns desses mesmos doentes mentais que o «doente mental perigoso - ou com perigo para os outros ou para a sociedade» é aquele que não está «ali» porque eles, de uma forma geral estão medicados, são cuidados, são seguidos por profissionais a quem se atribui competência.
Na verdade faltaria acrescentar que na perspectiva de alguns nem todos os que lá estão (no D. Psiquiatria e S. Mental) serão (doentes mentais a tanto ponto conotativo), que eles é que estão certos (e neste plano referido acima sobre o ser cuidado ou não ser cuidado a lógica é realmente imbatível e terá de se achar que sim) e voltemos ao meu texto afirmação que levou a esta pequena divagação dadas as palavras por mim utilizadas e a conotação geral que lhes é dada.
Temos afirmado desde sempre que o nosso mundo, o nosso ambiente de trabalho se quisermos é aquele que resulta naturalmente da chegada e da complementação dos nossos colaboradores. A nossa actividade enquanto corpo director e redactorial do jornal limita-se a fazer uma gerência quase nula dos conteúdos publicados, a uma organização esquemática para trazer alguma diversidade temática a cada número, a tentar manter que a dado volume de poemas corresponda um volume calculado de contos e a estes um dado volume de crónicas e trabalhos de cultura e etc.
Depois e desde sempre, as coisas têm acontecido naturalmente e se realço hoje este facto é porque realmente interessa re - frisar o mesmo e porque ele se torna bastante fácil de ser visto através da análise de uma «simples» secção - a cultural.
Se seguirmos a ordem de colocação no seu índice próprio, ela também resultante de uma ordem quase aleatória na sua composição, veremos que temos em primeiro lugar o escritor Santomense Francisco Costa Alegre que frisa bem dentro das linhas escritas a condição do escritor em São Tomé e Príncipe e faz mesmo uma comparação entre uma novela depois telenovela e filme de um autor português (Equador, se chama a dita na sua origem) lamentando que a mesma referindo S. Tomé nem sequer tenha lá posto os pés para ser rodada.
A seguir vem o nosso amigo e colaborador Manuel Fragata de Morais que nos conta uma história que mete em jogo também a relação entre o grande e o pequeno, entre o rico e o pobre, entre o europeu e o africano.
Leia este tema completo a partir de 18/10/2010
Há dias coloquei a correr no DJ (curso automático) da nossa Rádio Raizonline um spot descrevendo as ambições ou planos ou preferencialmente esquema natural do Jornal e da Rádio que no seu final diz quase textualmente o seguinte: «nós seguimos um bom caminho, os outros é que estão errados», e nesse mesmo final não consegui conter um perceptível sorriso quase riso porque me lembrei daquilo que dizem alguns doentes mentais.
Hoje calhou visitar um Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental e entre algumas afirmações que nem sempre recordo «apanhei» para esta colecção de palavras que aqui segue hoje, que é convicção entre alguns desses mesmos doentes mentais que o «doente mental perigoso - ou com perigo para os outros ou para a sociedade» é aquele que não está «ali» porque eles, de uma forma geral estão medicados, são cuidados, são seguidos por profissionais a quem se atribui competência.
Na verdade faltaria acrescentar que na perspectiva de alguns nem todos os que lá estão (no D. Psiquiatria e S. Mental) serão (doentes mentais a tanto ponto conotativo), que eles é que estão certos (e neste plano referido acima sobre o ser cuidado ou não ser cuidado a lógica é realmente imbatível e terá de se achar que sim) e voltemos ao meu texto afirmação que levou a esta pequena divagação dadas as palavras por mim utilizadas e a conotação geral que lhes é dada.
Temos afirmado desde sempre que o nosso mundo, o nosso ambiente de trabalho se quisermos é aquele que resulta naturalmente da chegada e da complementação dos nossos colaboradores. A nossa actividade enquanto corpo director e redactorial do jornal limita-se a fazer uma gerência quase nula dos conteúdos publicados, a uma organização esquemática para trazer alguma diversidade temática a cada número, a tentar manter que a dado volume de poemas corresponda um volume calculado de contos e a estes um dado volume de crónicas e trabalhos de cultura e etc.
Depois e desde sempre, as coisas têm acontecido naturalmente e se realço hoje este facto é porque realmente interessa re - frisar o mesmo e porque ele se torna bastante fácil de ser visto através da análise de uma «simples» secção - a cultural.
Se seguirmos a ordem de colocação no seu índice próprio, ela também resultante de uma ordem quase aleatória na sua composição, veremos que temos em primeiro lugar o escritor Santomense Francisco Costa Alegre que frisa bem dentro das linhas escritas a condição do escritor em São Tomé e Príncipe e faz mesmo uma comparação entre uma novela depois telenovela e filme de um autor português (Equador, se chama a dita na sua origem) lamentando que a mesma referindo S. Tomé nem sequer tenha lá posto os pés para ser rodada.
A seguir vem o nosso amigo e colaborador Manuel Fragata de Morais que nos conta uma história que mete em jogo também a relação entre o grande e o pequeno, entre o rico e o pobre, entre o europeu e o africano.
Leia este tema completo a partir de 18/10/2010
O certo e o errado passa por uma linha muito estreita. Como artista prefiro trabalhar em vários projetos e de diferentes abordagens, sei o que significa o preconceito sobre a arte, sei também da necessidade de produzir algo válido e que faça evoluir algo, como professor tenho que trabalhar de acordo com o aluno que recebo, não tenho como escolher, cada etapa do conhecimento existe uma razão de ser, o maior o problema talvez seja a recusa de querer evoluir.
ResponderEliminarCaro Daniel, seu texto sempre correto e discreto. Grato pela citação. Orgulho-me dos brasileiros que fizeram a diferença, desde tempos idos. Pena estar perdendo a vontade de escrever atualmente. No entanto, surgem do nada esses espíritos de luz, que me incitam a escrever; não fossem eles, eu já teria parado. Não tenho escrito contos (tenho seis deles parados, aguardando reinício) e tenho três artigos amontoados de informações. No entanto, amigo, estou sem muita vontade de continuar.... Grato por ter feito a "lincagem" do texto do Cego Aderaldo com o texto de referência (desafio de "repente"). Um abraço brazuca do ACAS.
ResponderEliminarOi Daniel
ResponderEliminarOnde se encontra a verdade????
Há quem considere que não há loucos e se opõem à psiquiatria (psiquiatras anti - psiquiatria). Só que enquanto os psiquiatras não anti-psiquiatria tentam curar ou tratar o “doente”, a direcção do jornal não tenta “curar” ou “tratar” os nossos artigos.
No entanto eu acho que há realmente doentes mentais e doentes de escrita, mas estou plenamente de acordo com a posição do jornal.
Como sempre gostei muito do seu artigo.