COLUNA DE MARIO MATTA E SILVA - Poemas - E PRECISO SABER AMAR; NO PASSAR DOS DIAS; PORQUE CHUVA OBLIQUA?
E PRECISO SABER AMAR
é preciso que o tempo venha
atirando alegrias pelo ar
remexendo as emoções.
é preciso que se guardem
dentro de nós, a cantar
versos que falem de paixões.
é preciso andarmos embalados
nesta sã aragem da sabedoria
exigindo um franco e doce amor
e quando tristes, destroçados
galguemos espaços feitos de euforias
se queremos voltar ao esplendor.
NO PASSAR DOS DIAS
Suspende-se o suspiro
Os gestos se renovam
Tão longe quanto possa
O coração no seu pendular
Na nova descrição do Mundo
Um bater cavo, profundo
Nesta luta persistente sempre nossa.
Respirar é forma maquinal
De um corpo que se move
Em direcção ao último lamento
Na forma persistente, intemporal
Procurando o existir no alimento
Na temperatura intermédia frio - quente
no sorrir que mitigo tão pungente.
PORQUE CHUVA OBLIQUA?
Fernando Pessoa
«Chuva Oblíqua»
Poemas interseccionistas - ortónimo
Transversalmente
A chuva converge
E cai sobre nós.
Transversalmente
O vento diverge
Muda, atira a chuva p’ra gente.
Transversalmente
Engole-se a claridade
Para assentar os pós.
Leia este tema completo a partir de 18/10/2010
E PRECISO SABER AMAR
é preciso que o tempo venha
atirando alegrias pelo ar
remexendo as emoções.
é preciso que se guardem
dentro de nós, a cantar
versos que falem de paixões.
é preciso andarmos embalados
nesta sã aragem da sabedoria
exigindo um franco e doce amor
e quando tristes, destroçados
galguemos espaços feitos de euforias
se queremos voltar ao esplendor.
NO PASSAR DOS DIAS
Suspende-se o suspiro
Os gestos se renovam
Tão longe quanto possa
O coração no seu pendular
Na nova descrição do Mundo
Um bater cavo, profundo
Nesta luta persistente sempre nossa.
Respirar é forma maquinal
De um corpo que se move
Em direcção ao último lamento
Na forma persistente, intemporal
Procurando o existir no alimento
Na temperatura intermédia frio - quente
no sorrir que mitigo tão pungente.
PORQUE CHUVA OBLIQUA?
Fernando Pessoa
«Chuva Oblíqua»
Poemas interseccionistas - ortónimo
Transversalmente
A chuva converge
E cai sobre nós.
Transversalmente
O vento diverge
Muda, atira a chuva p’ra gente.
Transversalmente
Engole-se a claridade
Para assentar os pós.
Leia este tema completo a partir de 18/10/2010
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