domingo, 10 de outubro de 2010

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Ainda Ontem; Cântico a uma flor ( Para meus filhos)

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Ainda Ontem; Cântico a uma flor ( Para meus filhos)

Ainda Ontem

Ainda ontem havia lírios nos campos,
O sol resplandecia ao acordar da manhã,
As marés fluíam das cordas das violas
Elevadas com ostentação...
Entretanto os relógios corriam, corriam...
As coisas não tinham nome
E existiam mistérios ao redor de tudo.

Súbito:

Uma folha A quatro,
Letras tingidas de lágrimas,
Loucura derramada em letras...

O que é isto?
Uma casa azul,
O privilégio de arrecadar mil poemas
Ou mais, muitos mais,
Porém coisas sem nome, sem história, sem nexo;

Sonhos:
Centenas de velas acesas,
O fascínio do sorriso das crianças,
Astros dependurados em alegria
Abraços, abraços, abraços...


Cântico a uma flor ( Para meus filhos)

Nasceste num canteiro entre as serras
De cafeeiros plantados e floridos
Árvores envoltas de longas heras
Esperanças no olhar sonhos erguidos

Cantei-te com grande amor no coração
Compartilhámos alegrias e gemidos
Caminhámos tua mão na minha mão
Teus gestos e meus gestos parecidos

Leia este tema completo a partir de 11/10/2010

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