sábado, 2 de outubro de 2010

Página de Arlete Deretti Brasil Fernandes - Poema: A Criança que vive em mim. Poema : Saudação à Primavera. Poema: Quando Fui Tua . Conto / Crónica: I

Página de Arlete Deretti Brasil Fernandes - Poema: A Criança que vive em mim. Poema : Saudação à Primavera. Poema: Quando Fui Tua . Conto / Crónica: Ilha da Magia - Manezinho, com muito orgulho, sim sinhôri.

A Criança que vive em mim.

Dei-me conta da criança que um dia fui,
Que vive em mim, e à qual sou grata,
Não poderia esquecê-la nem deixá-la morrer.
Presto-lhe a homenagem de meus sentimentos.
Sua evocação suaviza os difíceis momentos,
Com esta menina aprendo a viver.

Observo através das recordações, nos jogos,
doces gestos, pensamentos e inclinações,
Isto revela-me a sensibilidade daquele tempo.
Ao recordá-la, enlaço-a à minha existência,
Ela me inspira, me alegra e me vêm sensações
Através de palavras e sorrisos inocentes.


Saudação à Primavera

No espaço sideral balança o sol,
Como se fosse um pêndulo suspenso.
A paisagem é pintada de azul, verde e amarelo,
Todo o ambiente renova-se, muito belo.

Sobre uma ponte quedo-me a olhar o rio,
Que corre e renova sempre suas águas.
O vento carrega pedaços de soluços,
Da floresta, da terra e dos mares.


Quando Fui Tua

Se consideras que fui tua,
No momento em que me tiveste
Entre teus braços,
Sob o poder sedutor de tua boca
E do calor de teu abraço,
que prendeu-me a respiração...

Enganas-te!
Não foi naquele momento.
Foi quando teu espírito e tua alma
Acoplaram-se ao meu espírito e à minha alma!
Foi quando durante todos estes anos,
Comungamos sempre juntos de
Alegrias e de tristezas...

Ilha da Magia - Manezinho, com muito orgulho, sim sinhôri.

Bonito dia de sol, nada melhor do que dar um passeio pela Ilha da Magia. Aqui, a agitação da vida moderna convive com a placidez das comunidades do interior. Moramos numa das praias do Leste - Sul, onde o escritor Saint - Exupéry aterrisava seu avião, na volta de Buenos Aires, para onde levava o correio francês.

Quando adolescente, amei «O Pequeno Príncipe», só não poderia imaginar que um dia residiria próxima a uma avenida que tem o nome do querido escritor.

Com meu marido, resolvemos ir até à Praia de Armação do Pântano do Sul, um verdadeiro paraíso. Como soprava um forte vento, não dava para entrar na água. Ao contemplar aquele mar azul, caminhávamos pela praia observando o quanto o espírito açoriano herdado dos imigrantes que povoaram a região há duzentos e cincoenta anos, a personalizaram.

Leia este tema completo a partir de 04/10/2010

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