Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LXIX)
Num pequeno lago, uma pitoresca ponte de madeira, permitia graciosamente o livre acesso a dois primorosos recantos de um lindo bosque. Encostada à dita pontezinha, deixei-me surpreender pelos belos tons vermelhos, rosas e amarelos no céu desenhados anunciado um inesquecível pôr-do-sol. Deliciada, olhava atentamente para todos os «vivos coloridos», que lindos e distintos ângulos, recantos e cantos preenchiam. Ao ritmo da minha compassada respiração, sentia a brisa do entardecer saudando e refrescando todo o meu ser.
Agradecido, o meu cabelo suavemente abanava e rodopiava, demonstrando bem, como tão convidativo aquele «ventinho» era. Atentamente, observava como todos os seres «respondiam» a esta brisa, a esta verdadeira dádiva natural. Lentamente, as copas das árvores mexiam-se e abanavam-se num sonoro «obrigado» e, as flores, como espirituosamente pareciam sorrir e sorrir. No lago, peixinhos nadavam velozmente e, nas árvores passarinhos pulavam de galho em galho, cantarolando animadamente. Certamente, agradeciam o dia perfeito que tinham acabado de ter. Certamente, gozavam o momento da luz do entardecer. Certamente, que muito sábios tais passarinhos eram.
Compenetrada em tais cuidadosas considerações e observações, reparei ainda, que junto de mim, uma elegante borboleta, toda ela em tonalidades violetas, pousava suavemente num dos rebordos da ponte. Num ápice, compreendi que a borboleta estava ali para mim. Sim, senti que ela me chamava. Sim, era um delicado, mas poderoso sinal. De devagarinho, a borboleta pulou para o galho mais próximo, parecendo pacientemente ficar à minha espera. Quando perto cheguei, esvoaçou novamente, pulando graciosamente de galho em galho, de árvore em árvore. Até que... Finalmente, a borboleta sossegou. Tinha chegado ao destino!
Leia este tema completo a partir de 01/11/2010
Num pequeno lago, uma pitoresca ponte de madeira, permitia graciosamente o livre acesso a dois primorosos recantos de um lindo bosque. Encostada à dita pontezinha, deixei-me surpreender pelos belos tons vermelhos, rosas e amarelos no céu desenhados anunciado um inesquecível pôr-do-sol. Deliciada, olhava atentamente para todos os «vivos coloridos», que lindos e distintos ângulos, recantos e cantos preenchiam. Ao ritmo da minha compassada respiração, sentia a brisa do entardecer saudando e refrescando todo o meu ser.
Agradecido, o meu cabelo suavemente abanava e rodopiava, demonstrando bem, como tão convidativo aquele «ventinho» era. Atentamente, observava como todos os seres «respondiam» a esta brisa, a esta verdadeira dádiva natural. Lentamente, as copas das árvores mexiam-se e abanavam-se num sonoro «obrigado» e, as flores, como espirituosamente pareciam sorrir e sorrir. No lago, peixinhos nadavam velozmente e, nas árvores passarinhos pulavam de galho em galho, cantarolando animadamente. Certamente, agradeciam o dia perfeito que tinham acabado de ter. Certamente, gozavam o momento da luz do entardecer. Certamente, que muito sábios tais passarinhos eram.
Compenetrada em tais cuidadosas considerações e observações, reparei ainda, que junto de mim, uma elegante borboleta, toda ela em tonalidades violetas, pousava suavemente num dos rebordos da ponte. Num ápice, compreendi que a borboleta estava ali para mim. Sim, senti que ela me chamava. Sim, era um delicado, mas poderoso sinal. De devagarinho, a borboleta pulou para o galho mais próximo, parecendo pacientemente ficar à minha espera. Quando perto cheguei, esvoaçou novamente, pulando graciosamente de galho em galho, de árvore em árvore. Até que... Finalmente, a borboleta sossegou. Tinha chegado ao destino!
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