Coluna de Cecilio Elias Netto - FHC e a maconha
Através do Hamlet, Shakespeare deixou-nos o comentário que explica o inexplicável e também o óbvio: «Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia.»
Através do Hamlet, Shakespeare deixou-nos o comentário que explica o inexplicável e também o óbvio: «Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia.»
Aplicada a reflexão à política – em especial à política internacional – abrem-se os leques de possibilidades. E, então, o que parecia simples se torna complexo e o que aparentava complexidade se simplifica. Entre tantas situações, já se pode incluir a campanha internacional – sob o comando de líderes do neoliberalismo mundial – peça descriminalização da maconha. E Fernando Henrique Cardoso presta-se a mais esse jogo internacional.
Desde o final do século 19, o mundo se debate diante das pérfidas propostas contidas no livro «Protocolo dos Sábios do Sião», atribuído perfidamente a lideranças judaicas com o propósito da dominação do mundo. Acabou-se provando ser um perfídia em relação aos judeus, mas o conteúdo do livro foi-se, a pouco e pouco, tornando realidade, através de conglomerados econômicos que, realmente, assumiram o controle econômico, cultural e político do planeta.
Entre aqueles propósitos, estava o do enfraquecimento moral dos povos através do solapamento de regras, de normas, de orientações religiosas e morais, além da disseminação de drogas, da banalização e vulgarização sexual, da desagregação da família. Tudo isso aconteceu.
Outro livro – a que costumo referir-me espantadamente nos últimos tempos – é o Clube Bildeberg, que coloca a nu todo o esquema mundial de dominação dos povos, desregulando os Estados, enfraquecendo as instituições cívicas e morais. Quanto mais fraco o povo – moral, econômica e politicamente – mais esse domínio se consolida.
E as drogas, a prostituição, os jogos são parte fundamental na destruição de alicerces. Uma das denúncias do livro – cuja reedição foi boicotada na América Latina – mostra como a campanha contra o tabagismo se tornou em verdadeiro laboratório para a dominação psicológica dos povos. Se se conseguisse domesticar a sociedade contra o fumo, a vitória sobre esse que é uma das mais graves dependências a ser enfrentada, provar-se-ia ser possível engendrar todas as demais campanhas. Conseguiu-se. E em âmbito universal, usando-se a saúde pública como pretexto.
As lideranças neoliberais do mundo – comandas por Fernando Henrique Cardoso e por Vargas Llosa – insistem, contrariando informações científicas e dados sociológicos, na descriminalização da maconha, que, sabidamente, é a chamada porta de entrada para as drogas mais pesadas. O pretexto é o mesmo: a saúde pública.
Mas essas lideranças não mais conseguem esconder o grande projeto mercantilista por trás disso, pois a indústria da maconha, legalizada, viria a ser uma das mais poderosas do mundo, saindo da clandestinidade. Em vez de se enfrentar o vício – pela educação, pela prevenção, pelo combate eficiente ao tráfico – cede-se à mazela. Como já se está cedendo à prostituição, à liberação da jogatina e, com indícios claros, também da cocaína e da heroína.
São essas mesmas lideranças neoliberais – que se vinculam a poderosos grupos econômicos, arrepiando-se de se aproximar do povo – que se voltam contra as novas e atuais tendências de, em vez de ceder ao mercado as decisões econômicas, fortalecer o Estado em áreas vitais para a população. Quanto mais sem leis uma nação, quanto mais enfraquecida moralmente, mais os povos se tornam vítimas de apetites insaciáveis de minorias poderosas.
Leia este tema completo a partir de 24/1/2011
Desde o final do século 19, o mundo se debate diante das pérfidas propostas contidas no livro «Protocolo dos Sábios do Sião», atribuído perfidamente a lideranças judaicas com o propósito da dominação do mundo. Acabou-se provando ser um perfídia em relação aos judeus, mas o conteúdo do livro foi-se, a pouco e pouco, tornando realidade, através de conglomerados econômicos que, realmente, assumiram o controle econômico, cultural e político do planeta.
Entre aqueles propósitos, estava o do enfraquecimento moral dos povos através do solapamento de regras, de normas, de orientações religiosas e morais, além da disseminação de drogas, da banalização e vulgarização sexual, da desagregação da família. Tudo isso aconteceu.
Outro livro – a que costumo referir-me espantadamente nos últimos tempos – é o Clube Bildeberg, que coloca a nu todo o esquema mundial de dominação dos povos, desregulando os Estados, enfraquecendo as instituições cívicas e morais. Quanto mais fraco o povo – moral, econômica e politicamente – mais esse domínio se consolida.
E as drogas, a prostituição, os jogos são parte fundamental na destruição de alicerces. Uma das denúncias do livro – cuja reedição foi boicotada na América Latina – mostra como a campanha contra o tabagismo se tornou em verdadeiro laboratório para a dominação psicológica dos povos. Se se conseguisse domesticar a sociedade contra o fumo, a vitória sobre esse que é uma das mais graves dependências a ser enfrentada, provar-se-ia ser possível engendrar todas as demais campanhas. Conseguiu-se. E em âmbito universal, usando-se a saúde pública como pretexto.
As lideranças neoliberais do mundo – comandas por Fernando Henrique Cardoso e por Vargas Llosa – insistem, contrariando informações científicas e dados sociológicos, na descriminalização da maconha, que, sabidamente, é a chamada porta de entrada para as drogas mais pesadas. O pretexto é o mesmo: a saúde pública.
Mas essas lideranças não mais conseguem esconder o grande projeto mercantilista por trás disso, pois a indústria da maconha, legalizada, viria a ser uma das mais poderosas do mundo, saindo da clandestinidade. Em vez de se enfrentar o vício – pela educação, pela prevenção, pelo combate eficiente ao tráfico – cede-se à mazela. Como já se está cedendo à prostituição, à liberação da jogatina e, com indícios claros, também da cocaína e da heroína.
São essas mesmas lideranças neoliberais – que se vinculam a poderosos grupos econômicos, arrepiando-se de se aproximar do povo – que se voltam contra as novas e atuais tendências de, em vez de ceder ao mercado as decisões econômicas, fortalecer o Estado em áreas vitais para a população. Quanto mais sem leis uma nação, quanto mais enfraquecida moralmente, mais os povos se tornam vítimas de apetites insaciáveis de minorias poderosas.
Leia este tema completo a partir de 24/1/2011
Olá, sr. Cecílio, gostaria de ter seu contato (email e/ou telefone). Sou jornalista de SP e preciso consultá-lo a respeito de um projeto.
ResponderEliminarAbs
Renata Ruffato
renata@prosaonline.com.br