Poesia de Mário Matta e Silva - Dois poemas - HOJE NO NEVOEIRO; O NASCER DO FUTURO
HOJE NO NEVOEIRO
Queria ver mais longe
mais adiante
e as árvores recortar;
queria, mesmo aqui, e neste instante
ver uma andorinha no beiral poisar;
queria visualizar
ao fundo o casario
encher as pupilas de azul
alimentar estes olhos gulosos
do horizonte e do mar bravio
e de minúsculos seres em gestos caprichosos;
queria ver ao longe o seu andar
a formosura que a traz enfeitada
a cor das vestes, a perna torneada
O NASCER DO FUTURO
Há um percurso
uma linha sinuosa
obstáculos que contornamos
espaços que viajamos
e uma aragem caprichosa
num devir que desconhecemos.
Há uma linha
que se perde de vista e se alonga
um horizonte imenso
longínquo, extenso
que a visão persegue
em cada crepúsculo que venço.
Leia este tema completo a partir de 17/1/2011
HOJE NO NEVOEIRO
Queria ver mais longe
mais adiante
e as árvores recortar;
queria, mesmo aqui, e neste instante
ver uma andorinha no beiral poisar;
queria visualizar
ao fundo o casario
encher as pupilas de azul
alimentar estes olhos gulosos
do horizonte e do mar bravio
e de minúsculos seres em gestos caprichosos;
queria ver ao longe o seu andar
a formosura que a traz enfeitada
a cor das vestes, a perna torneada
O NASCER DO FUTURO
Há um percurso
uma linha sinuosa
obstáculos que contornamos
espaços que viajamos
e uma aragem caprichosa
num devir que desconhecemos.
Há uma linha
que se perde de vista e se alonga
um horizonte imenso
longínquo, extenso
que a visão persegue
em cada crepúsculo que venço.
Leia este tema completo a partir de 17/1/2011
Sem comentários:
Enviar um comentário