domingo, 23 de janeiro de 2011

POESIA DE MARIA DA FONSECA - Cai a tarde no jardim.; Convite à Oração; Meus Devaneios

POESIA DE MARIA DA FONSECA - Cai a tarde no jardim.; Convite à Oração; Meus Devaneios

Cai a tarde no jardim.

Cai a tarde no jardim.
Faz parte da fantasia,
Que serena a minha alma,
Um concerto em sintonia.

A bela canção de amor
Prende-se o vivo gorjeio
Dos alegres passarinhos,
Saltitando em seu recreio.

E a cair sobre o ramo
Da verde árvore, frondosa,
Deixa-o a balouçar,
Uma ave graciosa,

Convite à Oração

Se tu sentes, minha Amiga,
Que te conforta rezar,
Ergue ao Senhor a tua alma
E não cesses de O louvar.

Se sentes profundo anseio
Partilhar o teu sofrer,
Exprime-o em oração
Nisso empenha todo o ser.

Se sentes que a tua vida
Renasce com devoção,
Ao longo de todo o dia
Deixa orar teu coração.


Meus Devaneios

Meus singelos devaneios
Surgem lentos, devagar,
Deste coração se evolam,
Gotas da beira do mar.

Molham a areia da praia
Com que levanto castelos,
Mas vem a onda e não deixa,
Que me perca em meus anelos.

Ao desfazer da escumilha
Insiste o meu devaneio.
Olho ao longe o grande mar,
«Que tu chegues, é o que anseio.

Leia este tema completo a partir de 24/1/2011

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