Poemas de Arlete Piedade - Mais um ano - Uma estrela - Vergonha
Mais um ano
Como desejar um bom ano neste tempo
se estranhas, as catástrofes se sucedem,
neste nosso mundo, caótico e confuso...?
Que metas podemos em verdade, aspirar
que futuro para os filhos, criados com amor
como podemos encarar o passar dos dias?
se do céu que era celeste, agora chovem aves
e os rios depositam nas margens, peixes mortos
e anfíbios venenosos, invadem lares solitários?
se as mulheres dispensam a sua metade natural
se os homens acasalam entre si, e com animais
se o amor é tratado como objecto descartável?
Uma estrela
Algures dentro de mim, habita uma estrela
não sei se o brilho que ela emite, transparece
só sei que a sinto a palpitar e que me aquece
mesmo que jamais eu possa chegar a vê-la!
É composta de emoções, nostalgia e memórias
a sua voz ressoa baixinho na minha mente
tem ternura, risos, música e finalmente
poesias de amor, escritas em velhas histórias.
Vergonha
Será mesmo vergonha, amar e sentir
na madura idade, que diz o povo
a vida já não tem nada de novo,
murcho o olhar e boca sem sorrir...
quando sempre a alma solitária
divorciada do corpo, sem carinhos
vagueando triste na luta diária
buscando, se perdeu pelos caminhos
Leia este tema completo a partir de 17/1/2011
Mais um ano
Como desejar um bom ano neste tempo
se estranhas, as catástrofes se sucedem,
neste nosso mundo, caótico e confuso...?
Que metas podemos em verdade, aspirar
que futuro para os filhos, criados com amor
como podemos encarar o passar dos dias?
se do céu que era celeste, agora chovem aves
e os rios depositam nas margens, peixes mortos
e anfíbios venenosos, invadem lares solitários?
se as mulheres dispensam a sua metade natural
se os homens acasalam entre si, e com animais
se o amor é tratado como objecto descartável?
Uma estrela
Algures dentro de mim, habita uma estrela
não sei se o brilho que ela emite, transparece
só sei que a sinto a palpitar e que me aquece
mesmo que jamais eu possa chegar a vê-la!
É composta de emoções, nostalgia e memórias
a sua voz ressoa baixinho na minha mente
tem ternura, risos, música e finalmente
poesias de amor, escritas em velhas histórias.
Vergonha
Será mesmo vergonha, amar e sentir
na madura idade, que diz o povo
a vida já não tem nada de novo,
murcho o olhar e boca sem sorrir...
quando sempre a alma solitária
divorciada do corpo, sem carinhos
vagueando triste na luta diária
buscando, se perdeu pelos caminhos
Leia este tema completo a partir de 17/1/2011
Muito lindo seu poema Arlete!!Adorei!!Parabéns pelo sucesso da radio tbm!! Paula Barreto
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