sábado, 29 de janeiro de 2011

GILBERTO NOGUEIRA DE OLIVEIRA - Biografia e Poesia - A ARMA NOSSA DE CADA DIA - COBRANÇA I - COISAS COSMICAS


GILBERTO NOGUEIRA DE OLIVEIRA - Biografia e Poesia - A ARMA NOSSA DE CADA DIA - COBRANÇA I - COISAS COSMICAS

GILBERTO NOGUEIRA DE OLIVEIRA, nasceu em 26 de agosto de 1953 em Nazaré-Ba. Foi morar em Belo Horizonte em outubro 1976. Mudou-se para Salvador em 1978 e retornou à sua terra natal em 1980.


Escreveu vários livros de poesias. Em 2005 lançou seu primeiro livro (Ferro Teatro). Seus livros: REVOLTA, ALEM DA MISERIA, O SANTO DEMONIO, ESSES HEROIS CAMPONESES, OS DOIS POLOS ANTAGÔNICOS, O SISTEMA, NEOLIBERALISMO NO CÉU, IMPÉRIO, ORGIAS CAPITAIS, FERRO, O HOMEM PARTIDO, ZÉ, TEATRO IMPRODUTIVO, LÁ FORA , EM MINHA TERRA, FERRO E A VINGANÇA DO DIABO.


Em 2002 reuniu todas as suas poesias em dois livros: EM MINHA TERRA (são poesias feitas em Nazaré-Bahia) e LÁ FORA (poesias feitas em Belo Horizonte-MG e em Salvador-BA).

Parou de escrever em 2002 por motivo de saúde e retornou ao mundo da cultura em 2010 com algumas poesias e um livro. Todas as suas obras foram organizadas e registradas na Fundação Biblioteca Nacional-RJ-Brasil pelo Historiador André Leite.

POESIA

A ARMA NOSSA DE CADA DIA
Nazaré, 01-07-1995

O poeta está armado...
Disse ele empunhando uma caneta.
O pintor está armado...
Disse ele empunhando um pincel.
A policia está armada...
Disseram eles, combatendo o povo.
Chegou a tropa de choque, abrilhantando a desgraça.
O camponês está armado...


COBRANÇA I
Nazaré, 20-12-1973

Já é hora de cobrar
As desgraças que vocês fizeram,
Comigo e com meus irmãos.

Maldita ditadura.
Militares assassinos.
Vocês não vêem
Que estão atrasando a cultura
Quando matam um gênio?
Vocês estão colocando
O futuro do país em perigo,
Em mãos assassinas e irresponsáveis.

COISAS COSMICAS
Nazaré, 04-04-1974

Numa estupenda noite que não mais parecia ter fim
Houve a explosão de estrelas, explosões irônicas,
Era a Terra a contemplar a Lua
Num amor distante e impossível
Num impetuoso flerte lésbico,
Onde só havia troca de olhares e de esperança.
A Lua queria ir ao encontro da Terra,
Beijá-la e abraçá-la e não pensar nas conseqüências.
As estrelas que as observavam irônicas,
Uma a piscar o olho e outras a responderem.

Leia este tema completo a partir de 31/1/2011

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