domingo, 16 de janeiro de 2011

COLUNA UM - Daniel Teixeira - A RODA DA VIDA

COLUNA UM - Daniel Teixeira - A RODA DA VIDA

No nosso mundo deste jornal, rádio e agora também portal estamos num mundo relativamente bem determinável: a larga maioria ou mesmo todos os nossos colaboradores, amigos e leitores ou ouvintes estão aqui porque gostam da literatura e da arte em geral.
Também - e porque é a base do nosso texto - porque quer conhecer outras pessoas e outras formas de agir ou pensar, nalguns casos para aprender com outros e noutros casos também para ensinar outros.

Aprender e ensinar são acções naturais independentes da nossa vontade e fazem parte da natureza humana e mesmo que não tenhamos a postura professoral estamos a ensinar o mesmo se passando com o aprender e a postura de aluno.

Já tenho dito por várias vezes que a soma de conhecimentos por mim adquiridos ao longo destes quase dois anos dão por muito bem empregue em termos de saldo o tempo que a este projecto tenho dedicado e confesso que algumas vezes deveria estar a fazer outras coisas e não estou...e não estou porque gosto mais disto e porque sinto a responsabilidade de dar o meu contributo.

O que resulta até agora é no entanto muito pouco se tivéssemos a possibilidade de comparar com a soma de tudo aquilo que ainda falta e faltará sempre. Há projectos com objectivos definidos, com metas estipuladas que se vão completando à medida que vão acabando esses percursos. Ora o nosso projecto - de todos nós - não tem metas; terá etapas - isso sim - mas é e será sempre um projecto inacabado neste sentido referido.

Tem interesse !?O projecto! Vai tendo interesse todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos. Muito deste interesse não é traduzível em termos reais, ou calculável em termos de realidade porque em grande parte dos casos não terá dado sinal de si, ainda. Pode parecer frustrante !? Sim, para quem vive num mundo de realidades conseguidas ou não conseguidas...pode ser.

Mas o que é que afinal se consegue neste nosso mundo?! Em primeiro lugar, sem que seja necessariamente o primeiro na ordem, aprende-se a ter calma, a ter a noção de que o imaginado que por vezes trazemos de casa tem à sua volta uma realidade que pode não lhe ser imediatamente favorável naquele sentido que imaginámos.

Depois temos também de saber que não é absolutamente certo que as nossas certezas estejam mesmo certas...quer dizer, a nossa verdade, a nossa convicção, a nossa auto-confiança tem de ser doseada por vezes por choques de adversidade. Não se trata de ser pessimista mas teremos sempre de aceitar este princípio que normalmente toda a gente aceita verbalmente mas mais raramente aceita de facto.

Leia este tema completo a partir de 17/1/2011

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