sábado, 15 de janeiro de 2011

Prosa poética e Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz. - Aos 58 anos, quem sou eu? - Olhar poético sobre passado, presente e futu



Prosa poética e Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz. - Aos 58 anos, quem sou eu? - Olhar poético sobre passado, presente e futuro...

Aos 58 anos, quem sou eu? - Olhar poético sobre passado, presente e futuro...

Experiências humanas são aprendizados diretamente retirados da vida. Somente aos que vivem com intensidade permite-se poetizar a Vida com suas alegrias e tristezas. No concernente às últimas, algumas pessoas optam pelo ato da ruminação constante e, nesse bate e volta, contam e recontam as lágrimas aos divãs eternos dos psicanalistas, na ânsia de obter respostas para o que se encontra no seu próprio interior. A relevância de um profissional na vida de quem se encontra fragilizado é imprescindível, mas não como forma de entrega ao fatalismo.

Opto por amadurecer as emoções. E o faço dia-a-dia. Sem pressa. Corri a vida inteira e atropelei-me, tantas vezes! Agora, silencio meu silêncio. Posso ouvi-lo, enfim! E, nessa paz, balbucio as letras de Freud: «Seja qual for o caminho que eu escolher, um poeta já passou por ele antes de mim.» Assim sendo, se alegre, escrevo meus poemas; se triste, escrevo meus poemas. Em todas as circunstâncias escrevo meus poemas! Transformo l - i - t - e - r - a - l - m - e - n - t - e tudo em poesia!

Ao condão dos 58 anos olho o passado, o presente e, a imaginar meu futuro exponho, após magníficos tombos e vitórias, algumas linhas.

O Tempo Passado é referencial do que desejo ou não que se repita na minha vida. Permito-me chorar às recordações, algumas doces; outras, por demais amargas. Mas, aos seus efeitos jamais sucumbo! Se os ultrapassei é porque fui mais forte! Por que fenecer agora, às lembranças? Ao contrário, por elas existirei! Sem o passado não estaria a consagrar o presente. Seria pedra bruta ou cristal - pouco importa. Enraizada, num caminho sem história. Fadada à morte prematura, por surgir solitária e sem conteúdo. Inconsistente. Frágil. Sem contexto. Apartada da categoria de «gente» – ser humano humanista – e sem os enredos que oferecem sentido à minha história de vida. Rancores do passado, elimino, se é que abrolham! Apropriando-me da pureza poética que me inspira a diversidade de pedras brasileiras, resmungo baixinho: quantas pedras sabão encontradas pela vida! Por outro lado, pergunto-me:

Qual a diferença entre as pedras?
Brilhante ou sabão – quanto importam?
A pedra preciosa deleita corações;
mas, pode ser arma fatal pelo corte que possui.
A pedra sabão, se encanto não ostenta,
nas mãos de Aleijadinho conquistou a eternidade!
Importante mesmo é poetizá-las.
Quão relevante o domínio
das pedras brilhantes e das pedras sabão,
nas vias do meu passado!
Ao pensá-lo sinto meu poder.
Alcancei o presente!

Leia este tema completo a partir de 17/1/2011


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