Crónicas de Haroldo P. Barboza - Os apadrinhados - Fim da euforia (ou da alforria).
Os apadrinhados
Certamente votar nulo não é uma prática adequada para ser utilizada pelo povo eternamente, pois se assim fosse, nem haveria necessidade de realizar pleitos para todos irmos lá para digitar 99 na urna contaminada (se ela não imprime o voto para posterior conferência, o sistema está sob suspeita). E desta forma estaria oficializada a ditadura real (a virtual já existe sob o manto do arrocho financeiro que nos tiraniza). A correta democracia pede uma renovação regular de nossos comandantes por melhores que sejam. A substituição a cada 4 anos para o péssimo administrador e a cada 12 para o bom, é necessária por vários motivos, entre os quais:
Fim da euforia (ou da alforria).
Passada a desilusão do futebol com a perda da chance de ganhar o caneco mundial, criada pela maciça propaganda da imprensa que tentava nos convencer que nossa seleção era imbatível, acordamos como se tivéssemos caído da cama após encontrar um fantasma holandês.
E como não é possível corrigir o resultado obtido pelo time que se imaginou o mais forte do mundo e escorregou em sua vaidade e na cegueira de seu comandante que não trocou as peças necessárias (por incompetência ou por pressão de patrocinadores), resta-nos agora engajar forças numa luta na qual realmente podemos decidir o resultado: o futuro de nossa pátria.
Começaremos agora, modestos trechos superficiais de alerta sobre as eleições, envolvendo as poucas opções de candidatos, a suspeita sobre os poucos que ainda reluzem e os mecanismos sórdidos usados para montar a encenação de um pleito que já pode estar com o resultado pronto, tendo em vista a sistemática usada para coletar e apurar os votos .
Se lhe sobrou alguma indignação com o resultado que a seleção obteve, não se desgaste indo ao site para chamar o técnico de burro ou mercenário. Seja esperto e perceba que os atletas apenas configuram um grupo de marionetes preparadas para iludir a cabeça do povo aflito que não percebe que serve como massa de manobra.
Leia este tema completo a partir de 04/10/2010
Os apadrinhados
Certamente votar nulo não é uma prática adequada para ser utilizada pelo povo eternamente, pois se assim fosse, nem haveria necessidade de realizar pleitos para todos irmos lá para digitar 99 na urna contaminada (se ela não imprime o voto para posterior conferência, o sistema está sob suspeita). E desta forma estaria oficializada a ditadura real (a virtual já existe sob o manto do arrocho financeiro que nos tiraniza). A correta democracia pede uma renovação regular de nossos comandantes por melhores que sejam. A substituição a cada 4 anos para o péssimo administrador e a cada 12 para o bom, é necessária por vários motivos, entre os quais:
Fim da euforia (ou da alforria).
Passada a desilusão do futebol com a perda da chance de ganhar o caneco mundial, criada pela maciça propaganda da imprensa que tentava nos convencer que nossa seleção era imbatível, acordamos como se tivéssemos caído da cama após encontrar um fantasma holandês.
E como não é possível corrigir o resultado obtido pelo time que se imaginou o mais forte do mundo e escorregou em sua vaidade e na cegueira de seu comandante que não trocou as peças necessárias (por incompetência ou por pressão de patrocinadores), resta-nos agora engajar forças numa luta na qual realmente podemos decidir o resultado: o futuro de nossa pátria.
Começaremos agora, modestos trechos superficiais de alerta sobre as eleições, envolvendo as poucas opções de candidatos, a suspeita sobre os poucos que ainda reluzem e os mecanismos sórdidos usados para montar a encenação de um pleito que já pode estar com o resultado pronto, tendo em vista a sistemática usada para coletar e apurar os votos .
Se lhe sobrou alguma indignação com o resultado que a seleção obteve, não se desgaste indo ao site para chamar o técnico de burro ou mercenário. Seja esperto e perceba que os atletas apenas configuram um grupo de marionetes preparadas para iludir a cabeça do povo aflito que não percebe que serve como massa de manobra.
Leia este tema completo a partir de 04/10/2010
"Se lhe sobrou alguma indignação com o resultado que a (seleção) eleição obteve, não se desgaste indo ao site para chamar o (técnico) eleitor de burro ou os políticos de mercenário. Seja esperto e perceba que os (atletas) candidatos apenas configuram um grupo de marionetes preparadas para iludir a cabeça do povo aflito que não percebe que serve como massa de manobra."
ResponderEliminarMeu querido, passado o 1º turno, descubro este texto, e percebo quanto ele é adaptável a realidade. Uma simples troca de palavras, e tudo esta dito em novo contexto. Eu até que fiz um arremedo de campanha para o voto nulo, mas ainda fui seduzido pelo calor eleitoral, que espero não se tornem chamas dantescas. Se é preciso chamar a atenção para a tal "festa da democracia", acredito que ao jogarmos esta eleição para o 2º turno, demos um tapa de luvas em nossos empoados e empedernidos candidatos. De qualquer forma o eleitor terá que escolher o menos pior.
Obrigado pela boa leitura